quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

come, plug and play.



Seu Plano. Sua música.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tudo pode ser pior


Com o presidente eleito Barak Obama assumindo o comando hoje e já há alguns meses no comando da “crise financeira” é tentador imaginar que a troca de regime nos Estados Unidos é um fato consumado. Contudo, desde que a vitória de Obama nas urnas se tornou um fato consumado, Bush e seus colegas vêm fazendo o que podem para que o país seja comandado por sua ideologia (?) por anos a fio.

Em seus dias finais, o governo Bush acelerou a implementação de uma varredura de medidas provisórias, ou como são chamadas nos E.U.A - midnight regulations – ou regulamentos de meia-noite, termo que lhes confere mais claramente seu caráter duvidoso. Em comum, essas leis visam cimentar o legado Bush. Com essas regras de última hora elaboradas por gente muito competente ( ênfase no caráter neutro da palavra competência, um bandido pode ser extremamente competente no que faz ) extremamente difíceis de serem derrubadas num regime democrático, o comércio de armas de fogo foi ainda mais desregulamentado, e o código do consumidor dilacerado, inúmeras reservas florestais foram abertas para mineração e até mesmo o acesso ao controle de natalidade foi restringido. Isso sem falar no fato que foi dado a polícia ainda mais poder de – por que não – espionagem.

“É o que vimos durante todos os últimos oito anos.” diz o grupo não partidário OMB Watch. “Eles estão utilizando medidas provisórias para cimentar sua política de desregulamentação, que coloca o interesse corporativo acima do interesse público.”

Enquanto todo presidente moderno tenha implementado medidas de última hora, Bush o fez de forma espetacularmente desproporcional. Ou seja, é o pior governo da história moderna da democracia distribuindo descaradamente seus favores finais a seus amigos. Favores que não poderiam ser oferecidos antes porque haveriam demasiadas repercussões políticas. “Com os Republicanos sendo minoria no congresso, Bush não tem muito que perder.”

Uma das leis mais estonteantes derruba a exigência de estudos científicos de impacto ambiental para empresas de mineração, extração de madeira e construção de rodovias.
Este artigo é um resumo ( há muito mais coisa intrigante) de uma reportagem da Rolling Stone americana. É apenas um relato sobre como o governo Bush agiu nos últimos DIAS de governo. Livros serão ( já existem ) escritos e filmes serão ( já existem ) filmados e sentiremos na carne ( o mundo e não só os EUA ) por anos as conseqüências do Governo de George W. Bush em seus oito LONGOS anos Que este resumo sirva hoje como um beliscão, se, enquanto bons brasileiros, tivermos um acesso de perdão, ou se em algum momento hoje nos perguntarmos o porquê de tamanha festa ao redor do mundo.

Artigo traduzido (muito) resumido da Rolling Stone, edição americana, exceto o parágrafo final.

Drigo
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Grito

      A cultura urbana se manifesta de múltiplas formas e em variadas ocasiões. Do rock ao rap, das intervenções de stencil ao graffiti, do skate ao basquete de rua. Muitas são as manifestações que evidenciam a dinâmica cultural estabelecida na contemporaneidade, seja nos festivais independentes ou mesmos em festividades populares tão tradicionais neste país de dimensões continentais como as comemorações do Carnaval.

Neste ano, as tradicionais marchinhas carnavalescas darão mais uma vez lugar aos riffs das guitarras do Oiapoque ao Chuí e do Brasil para a América do Sul. O evento será o Grito Rock Festival, que acontecerá entre os dias 15 de janeiro e 07 de março de 2009 em mais de quarenta cidades brasileiras.
     
      A expectativa é todas as produções envolvam mais de 500 bandas, sem contar produtores e jornalistas atuantes no setor.
    
      A proposta tem como meta fortalecer ainda mais a cadeia produtiva da música independente brasileira, estimulando a circulação dos agentes atuantes no setor, assim como estreitando a rede de contatos do Circuito Fora do Eixo em todo o país. 

No Plano B o Grito Rock acontecerá nos dias 6 e 7 de Março. As inscrições estão abertas para bandas de todo o Brasil pelo email: projetoplanob@hotmail.com

Plano B. Grite.

----sauro.

16 Jan no Manga Rosa.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Little Joy em PoA


Little Joy é uma banda composta por Binki Shapiro, Rodrigo Amarante e Fabrizio Moretti, três amigos que deixaram de lado suas rotinas (e bandas) para a gravação de um álbum na Califórnia.

Em um festival ocorrido em Lisboa (Lisboa Soundz, em 2006), Portugal; Amarante (Cantor / Guitarrista do Los Hermanos) e Moretti (Baterista do The Strokes) se encontraram, os dois conversaram até o amanhecer, sobre a idéia de formar uma banda cuja musicalidade não remetesse a nada do que haviam feito até então.

Um ano depois, Amarante viajou para os Estados Unidos para gravar com Devendra Banhart em seu álbum: Smokey Rolls Down Thunder Canyon. Em meio ao árduo processo de gravação, Amarante quis se encontrar com Moretti para discutirem sobre música.

Binki Shapiro, musicista e nativa de Los Angeles, foi apresentada a dupla, e se tornou rapidamente uma amiga, incentivando-os a continuar. Os três brincaram com arranjos de canções de Moretti e logo depois começaram a escrever suas próprias músicas como banda.

Alguns meses mais tarde eles mudaram-se para uma casa em Echo Park para gravar algumas demos.

Eles tocam em Porto Alegre conforme abaixo:

Terça 27 de janeiro de 2009

Bar Opinião

Rua José do Patrocínio 834, Bairro Cidade Baixa.
Porto Alegre 90050-002
Brasil

Tel: 51 3211.5668 
Web: 
www.opiniao.com.br


A página da banda no lasfm é: http://www.lastfm.com.br/music/Little+Joy

sábado, 3 de janeiro de 2009

Música Conveniente


Kings Of Convenience é um duo folk-pop indie de Bergen, Noruega. Composto por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, o grupo musical é conhecido por suas melodias delicadas, vozes calmas e sutis melodias de violão. Øye e Bøe cantam em todas as faixas, que compõem juntos.

Erlend e Eirik nasceram em 1975 (Erlend em 21 de novembro e Eirik em 25 de outubro), e eles se conheceram aos onze anos.
Aos dezesseis anos tocaram juntos na banda Skog com outros dois amigos lançando um LP, antes de se separarem e formar o duo depois. Os dois apareceram em festivais europeus durante o verão de 1999. Em Londres, em 2001, eles lançaram o álbum Quiet Is The new Loud. O álbum teve muito êxito e até mesmo emprestou seu nome a um movimento pequeno de músicos pop underground que levou Belle & Sebastian e Simon & Garfunkel como suas inspirações e enfocaram em mensagens e melodias mais sutis.

Versus, um álbum de remixes das faixas de Quiet Is The new Loud, veio logo após. Depois deste ano de inovação, não se ouviu mais falar na banda. Øye passa alguns anos em Berlin e faz um material solo. Apenas em 2004 o álbum Riot On A Empty Street foi lançado. O clip I’d Rather Dance With you, segundo single de Riot On A Empty Street, Chegou ao topo na Mtv européia como melhor clip de 2004. O álbum também caracterizou contribuições de Leslie Feist.

Eles tocaram no Museu de Arte do Rio, no dia 23 de Outubro, no TIM Festival.

Álbuns

* Riot On An Empty Street (CD) - (2004)
* Quiet Is The New Loud (CD) - Astralwerks - (2001)

Escute no Site ou veja videos: www.kingsofconvenience.com

قطاع غزة

A faixa de Gaza é uma faixa de terra litorânea ao longo do Mar Mediterrâneo, atualmente governada pelo Hamas. Ela faz fronteira com o Egito a sudoeste e com Israel ao Norte e Leste. Tem aproximadamente 41 quilômetros de extensão e entre 6 e 12 quilômetros de largura, com uma área total de 360 quilômetros quadrados. A área não é reconhecida internacionalmente como parte de nenhum país soberano mas é reclamada pela Autoridade Nacional Palestina como parte dos territórios Palestinos. Desde da batalha de Gaza em Junho de 2007, o controle da área está nas mãos do governo de facto do Hamas.

 

Israel, que governou a faixa de Gaza de 1967 até 2005 ainda controla o espaço aéreo e as águas territoriais, assim como o acesso marítimo e a fronteira com seu território. Este controle contínuo tem permitido ao estado Israelita, que obviamente se opõe ao Hamas, a controlar o fluxo dos recursos essenciais de Gaza, incluindo comida. Sempre que o alimento se torna escasso, a população de Gaza tem pouca escolha a não ser obter alimentos fornecidos pelos funcionários do Programa Mundial de Alimentação. O Egito governou a faixa de Gaza de 1948 à 1967 e hoje controla a fronteira sul entre a Faixa de Gaza e o deserto do Sinai.

 

O Território leva o nome da cidade de Gaza, que é habitada por cerca de 1,4 milhão de Palestinos.

Plano B - ajudando a entender.

Plano B

Ter um Plano é acima de tudo acreditar em um ideal. Acreditar que podemos fazer melhor. É saber que algumas mudanças fundamentais são necessárias; mudanças no modo como nos relacionamos com nós mesmos, com nossos corpos e com aquilo que nos cerca; mudanças em nossas necessidades; mudanças naquilo que exigimos dos demais e do planeta; e mudanças em nossa maneira de perceber, conhecer e apreciar o mundo.

Para isso não podemos considerar sonhar um luxo. E por isso muitas vezes sonhamos mais do que outros pensam ser prático e esperamos mais do que muitos pensam possível.

Mas por hora o nosso Plano é simples, como a vida deve ser. Nosso Plano é uma cerveja gelada com os amigos. O nosso Plano é boa música, conversas que importam e em breve, boa gastronomia. O nosso Plano hoje é estar contente. A partir daí a gente vai sonhando e planejando, juntos. 

Em 2009, muita sinergia. Acreditemos uns nos outros. É o que desejamos aos nossos freqüentadores e futuros associados.

Plano B

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Lingüiça tem trema

Já reparei outro dia
Que o teu nome, ó Yvone
Na nova ortografia
Já perdeu o picilone


Noel Rosa

Aprendi a ser cauteloso com alguns conceitos e valores a nós impostos e com os quais crescemos, os tendo absorvido em nossas personalidades – sem que jamais tenhamos sequer questionado a validade, ou ao menos a real significância. Quem estudou em colégio católico sob uma cartilha redigida pelos burocratas da ditadura militar carrega consigo mais dessas “verdades absolutas” do que gostaria de imaginar. Questionar essas verdades dá trabalho, e nos tira de nossas “zonas de conforto”.

Afinal, temos ou não temos a bandeira mais bonita do mundo? Nosso hino não é o mais belo? E o Português deveria ser ensinado em todo o mundo, tamanha a sua beleza. Contudo - valores patrióticos à parte - eu gosto muito falar Português, e gosto mais ainda escrever em Português. Isto dito por quem tem escolha – também adoro escrever e falar Inglês, e adoraria ter essa capacidade em outros idiomas. Há pouco tempo um amigo uruguaio me mandou seus escritos em espanhol ( castelhano ) e rompeu em mim um preconceito tolo, me comovendo e me fazendo enxergar enorme beleza na língua dos nossos vizinhos.


Posso comentar os dois - o Português e o Inglês, contudo. Posso falar da engenhosidade e praticidade do Inglês, e de como ele nos permite a criatividade. E posso falar da sonoridade e sofisticação do Português, seja o Brasileiro ou o de Portugal. Fora a óbvia necessidade de falar para ser entendido, portando sendo isso o que primariamente me faz decidir entre uma e outra língua - são essas características peculiares de cada uma que me fazem querer usar ambas sempre que posso. Ao escrever, e se pudesse ao tempo todo, ao conversar. Agora vem aí uma nova reforma ortográfica, tirando o acento agudo de minhas idéias e o circunflexo de meus vôos. Deixando o Português menos interessante e, senhores lingüistas (olha o trema aqui), não mais prático e usável.

Para que tirar o trema? Será que custa tanto apertar a tecla shift?

Não me importa que escrevam em Português sem acento. Jamais consegui configurar o teclado do meu laptop e muitas vezes eu o faço. A Folha de São Paulo aboliu o trema por conta própria há dois anos para depois voltar a usá-lo. Tudo bem. Só não digam que estou errado porque vou continuar escrevendo com meus tremas e circunflexos e agudos. Porque uma ideia sem acento para mim soará insossa e sem força. E freqüência terá para mim sempre o trema e o circunflexo cuja complexidade confere graça à nossa língua.


Aqui fica, portanto o meu recado. Lingüiça tem trema, e senhores lingüistas – se estão com tempo de sobra, inventem uma nova língua e deixem o Português em paz.

Drigo


Em tempo: Sejam bem-vindos de volta o ká, o dábliu e o ypsilone.
Eu nunca os tive medo de usar.
O poema de Noel Rosa consta num artigo da Bravo sobre a reforma ortográfica que inspirou essa postagem.
http://bravonline.abril.uol.com.br/.