domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal com Contexto

O ano começa, o ano termina, e a gente preenche um ano com aquilo que somos e aquilo que aprendemos ser. A gente preenche um ano com as pessoas que amamos e com as que apreendemos a amar. A gente preenche um ano caminhando, sonhando e tropeçando. Fato é: a gente preenche um ano, conscientemente ou não, pois viver é um vício, e um impulso que nos tira da cama a cada dia, para preencher o dia, para agir no dia, para desfrutar o dia, para interagir.

Cabe a nós preencher os nossos dias com aquilo que é bom. Com boa música, boa comida, com gente inteligente. Com menos novela, menos português errado e menos gordura trans. Cabe a nós decidir o que ouvir, de quem ouvir, e como ouvir.

A gente convida você a passar o Natal no Plano porque no Plano tem gente legal, tem música boa e tem cerveja gelada. Tudo além do trivial.

Para curtir o Natal com a gente basta colocar seu nome na lista. Isto custa R$ 50* e lhe dará acesso ao nosso lugar, ao open bar** e ao Natal seguro, alegre e tranqüilo do Plano B.

Para colocar seu nome na lista ligue para 3433-6547 e a Cida vai lhes dar as instruções. Ou se você tem os fones do Alison, do Lucas ou do Digão, fale com a gente.

Vai ser legal.

Plano B

Porque não existe Plano C.

* Até 23Dez ao meio dia. R$ 70 após.

** Cervejas Diversas, Johnnie Red, Vodka Smirnoff, Espumante, Água e Refri. Energético R$5 Open Bar das 00:01am às 5:00am.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Fri Dec 19


Peanuts

domingo, 14 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Marylin Rockabilly

A atriz Bettie Page, famosa por suas fotos pin ups (fotos antigas de mulheres, que ganharam esse nome por se destinarem a pendurar na parede) e um dos ícones da revolução sexual nos anos 60, morreu nesta quinta-feira (11), em Los Angeles (Estados Unidos). Ela tinha 85 anos.

Segundo site oficial da ex-modelo (www.bettiepage.com), ela morreu de pneumonia uma semana após perder a consciência durante um ataque cardíaco.
Page foi considerada uma das mulheres mais sensuais nos anos 50 e chegou a ser considerada por Hugh Heffner criador da revista Playboy
como "a modelo do século" por seu ensaio em 1955.


"Ela capturou a imaginação de uma geração de homens e mulheres com seu espírito independente e sua sensualidade sem vergonha. Ela era a encarnação da beleza", disse Roesler.
Suas fotografias com pouca roupa chocaram a sociedade americana antes da revolução
sexual dos anos 60. Alguns dizem que ela simbolicamente ajudou a preparar o terreno para essa revolução.


Em 2005, Page foi personagem central do filme "The Notorious Bettie Page", que conta a história da a atriz e ex-modelo.


Bettie page encarnava a mulher independente do pós-guerra. Ela era a Pin Up Subversiva enquanto Marylin Monroe encarnava a pin up mainstream.

Fonte: UOL e Wikipedia

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Qualé, Bienal?


Caroline Piveta da Mota, 23, entrou no prédio da Bienal de São Paulo, pintou com spray uma parede e está presa há 40 dias. Levada ao 36º Distrito Policial , na rua Tutóia, três dias depois foi aprisionada na Penitenciária Feminina Sant´Ana, no Carandiru.

As últimas palavras a caminho da viatura foram: "Eu sou pichadora" e "Viva a pichação". Isso aconteceu no primeiro dia do evento, que termina no próximo sábado marcado por esse caso policial.A ação no segundo andar do prédio (a "planta do vazio") foi classificada como "terrorismo poético" e "intervenção artística" por seus defensores e de "vandalismo" e "atitude autoritária" pela declaração oficial de uma Bienal que tinha como lema "Em Contato Vivo" e prometia refletir sobre a arte contemporânea e o circuito artístico."Isso é uma hipocrisia absurda. Quem devia ser preso são os organizadores. O andar vazio era um convite à manifestação, à contravenção. O mínimo que a Bienal pode fazer é colocar seu advogado para liberar a moça", afirmou o artista José Roberto Aguilar.
Fora a declaração em 27 de outubro, a curadoria da mostra não quis se manifestar sobre o assunto. Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen foram procurados pela reportagem do UOL desde a semana passada, sempre alegando por meio da assessoria de imprensa que não tinham espaço em suas agendas.Quem falou foi Rafael Vieira Camargo Martins, 26, o amigo de Caroline que foi preso ao levar os documentos da garota no DP. Ele foi reconhecido pelos presentes na delegacia e acabou detido por oito dias. "Fui à Bienal porque vi as mensagens pela Internet falando da invasão. Mas não pichei nada. Fui só ver. Eles não conseguiram provar e me liberaram", contou em conversa telefônica.
Taxista na região do Ipiranga, ele afirmou que perdeu dias de trabalho e a auto-estima com a prisão. "Com que cara eu fico diante de meus passageiros, sabendo que eu estive na cadeia? Os policiais me zoaram, mas os companheiros de cela me ajudaram", conta Rafael, que participará nos próximos dias de uma manifestação pedindo a libertação da amiga.Ele deve visitar a amiga na penitenciária no próximo domingo. Ambos estão sendo processados por destruição do patrimônio público e podem pegar uma pena de três anos de reclusão. Aponta-se envolvimento em outras duas ações anteriores, em junho no Centro Universitário de Belas Artes (Vila Mariana) e na galeria Choque Cultural (Vila Madalena). As três iniciativas teriam como mentor Rafael Guedes Augustaitiz, conhecido no meio como Pixobomb, e foram registradas em vídeos ou fotos.
A ação de pichadores no segundo andar do prédio da Bienal foi classificada como "terrorismo poético" e "intervenção artística" por seus defensores e de "vandalismo" e "atitude autoritária" pela declaração oficial da Bienal
A primeira foi proposta como trabalho de conclusão de curso (TCC). Pixobomb foi reprovado, expulso da faculdade, fichado na delegacia com mais cinco amigos e processado por danos. A segunda ação queria atacar "uma bosta de galeria" que "abriga artistas do underground, então, é tudo nosso", nas palavras da carta de convocação. Esse protesto rachou em discussões e ameaças os pichadores e os grafiteiros que estão levando seus trabalhos para circuito.A turma de Pixobomb se intitula "PiXação: Arte Ataque Protesto" é formada por dezenas de jovens entre 15 e 30 anos da Grande São Paulo que se conheceram nas ruas. A garota presa é uma exceção: a gaúcha Caroline conheceu o grupo pela Internet.Outras intervenções clandestinas na mais tradicional exposição de São Paulo não tiveram desfecho tão drástico. O grupo Arac, por exemplo, colou adesivos nas pilastras e paredes do prédio e publicaram em blog um Manual para a Invasão da Bienal. Já estudantes de publicidade promoveram um flash-mob (expressão inglesa que significa multidão instantânea) com suas camisetas formando a pergunta: "Sem idéia?", filmando tudo para passar o vídeo na Web.

A ARTE COMO CRIME

A invasão da pichação inspirou o artista Eli Sudbrack a fazer uma série de peças de neon usando o grafismo exposto na galeria Casa Triângulo, que está instruída a não chamar a polícia caso os pichadores passarem para lá."Achei a ação dos pichadores fantástica, de uma coragem inacreditável. Não sei como os curadores não abraçaram o conceito. Deve haver alguma razão política. Só porque a garota não é do mesmo estrato social da elite artística", questiona Sudbrack, que pede uma ação dos artistas para liberar Caroline. "Se a Bienal não tirar ela de lá, temos que fazer algo. Eu mesmo já colei stickers em exposições importantes nos EUA. É um absurdo o que está acontecendo. Ela não é uma criminosa", critica o artista.Na blogosfera também o apoio foi maior que a recriminação. Vitor Ângelo, que mantém o blog Dus Infernus, relatou o caso do ponto de vista de alguém que estava naquele domingo 26 de outubro às 19h30. "Me deparo com a curadora Ana Cohen descabelada, chamando-gritando pelos seguranças, polícia. Vejo uma manada de jovens em uma coreografia que lembrava os animais livres da savana correndo e gritando por liberdade de expressão. Não resisti, aplaudi forte como muitas outras pessoas", escreveu Ângelo, para logo teorizar."A Bienal ao apagar os pixos assim como a grande maioria dos senhores envolvidos com a tal arte contemporânea estão situados e sitiados no terreno da cultura, já os pichadores, eles estão no terreno da arte", completou, citando frase do cineasta francês Jean-Luc Godard ("Cultura é regra, arte é exceção").A organização afirmou antes da abertura da Bienal que sabia da ação dos pichadores, mas só reforçou o policiamento, com revista de bolsas, após o incidente no primeiro dia da exposição. Na hora da confusão, os seguranças tentaram conter os protestantes até a chegada da polícia. A maioria escapou após quebrar um dos vidros do prédio.
Fonte: uol

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Psssshh....

A cidade emite sons. Fala, Murmura, Berra. Range e pia. Late e mia. Reclama, culpa e raramente conversa. E Ela segue emitindo sons, quase sempre ignorados.O artista plástico Joelson Bugila faz intervenção urbana e levanta essas questões ao nos convidar a simplesmente ESCUTAR A CIDADE.
A idéia da ação – cartazes espalhados em pontos estratégicos de grande circulação – é provocar a reflexão sobre o caos urbano, a superlotação,o tráfego, e acima de tudo sobre nossa indisposição a parar e escutar.Escutar para entender. Entender para transformar.
Em tempos de fácil disseminação de idéias, Joelson conta com seus contatos pelo mundo e não limita seu projeto a Criciúma, sendo que já existem intervenções suas em Criciúma, Tubarão, Paris, Londres.

Para participar solicite cartaz para o artista pelo e-mail: joelsomm@gmail.com, que ele envia para você.

http://www.escuteacidade.blogspot.com/