Cura

Na mitologia grega Panaceia (ou Panacea em latim) era a deusa da cura. O termo Panacéia também é muito utilizado com o significado de remédio para todos os males.

Asclépio, o filho de Apolo que se tornara deus da medicina, teve duas filhas a quem ensinou sua arte: Hígia (de onde se deriva higiene) e Panacéia. O nome desta última formou-se com a partícula compositiva pan (todo) e akos (remédio), em alusão ao fato que Panacéia era capaz de curar todos as efermidades.

Os párias são os "intocáveis", ou impuros, no sistema de castas hindu. Estão abaixo da última das quatro castas (a dos camponeses e artesãos).
Hoje em dia esse sistema é menos rígido. Pessoas de origem pária podem conseguir alcançar lugares de destaque na sociedade indiana.

Os domingos são dias meio doentes com seus Faustãos e suas ressacas e suas igrejas lotadas.

Estão hoje, contudo, todos os párias convocados a uma espécie diferente de cura, através da música nas suas vibrações mais positivas.

Panacéia do Pária ( skacore ) toca no final de tarde, quando o dia pede por redenção, no Plano B. Conforme a banda mesmo coloca - Compareça e relaxe.

Plano B faz bem. Nós temos a cura.

Quase Residentes

Os Dinossauros são peculiares. O Plano B também. A relação entre o Plano B e os Dinossauros é peculiar.

Eles tocam nessa balada rock de sexta e vai ser legal. Vai ser legal porque a banda nesse último ano iniciou seu trabalho autoral. Vai ser legal porque o Plano vai fazer um ano em breve e há um ano eles são nossos parceiros. Na verdade eles tocariam na “casinha” que era o Plano antes de ser Plano e acabaram tendo que esperar a gente inaugurar.

Parece que valeu, pois vai fazer um ano e a gente está aí. Eles com o CD nas ruas ( à venda no Plano ) e a gente... pô, a gente não ficou rico como a gente esperava.

Pra quem não conhece a Dinossauro não tem nada a ver com a Dinosaur Jr. ( O Alisson sequer conhecia a banda quando eu o conheci – uma gafe!) mas eles fazem um rock honesto (agora com músicas próprias), como deve ser. Na linha dos Hives e do Arctic Monkeys, pra quem quer referências.

Eles também cobrem Kings of Leon, o que por sua vez redime o Alisson. E eles bebem muito, muito mesmo.Como deve ser.

A Dinossauro já tocou em lugares bastante inusitados ( Amauri, Galeria, Restingas, Terminal Central, Mina Modelo, Rodoviária, Terraço do Lúcio Cavaler, Escolinha Pequeno Mundo, entre outros.) mas agora parece que só vão tocar no Plano.

Essa balada de sexta vai estar realmente muito boa. Ou você vai encher a cara de Red Bull na 1051?

Plano B é Jurássico. Plano B é rock.

Os Primatas e Suas Asas

Estes são três dos macacos alados ( na foto, sem asas ) e eles foram eleitos pela 107 HC (107.7 FM de São Paulo) como a melhor banda de Hardcore de Santa Catarina de 2007.

De fato eles tocam sim, hardcore em português de qualidade. Os macacos são quatro amigos vindos de Criciúma ( O Alex mais ou menos ), que dividiam o mesmo apartamento em Florianópolis, e em 2005 resolveram arregaçar as mangas e botar suas asinhas de fora. Assim nascia a Macaco Alado, que durante dois anos passou por modificações em sua formação até chegar a atual, com Rodrigo (Voz), Renato (Guitarra), Vitor (Guitarra), Alex (Baixo) e Beto (Bateria).

A Macaco Alado faz parte da balada rock desta 6a no Plano Bê, que vai ter rock com mais guitarra, rock com menos guitarra, rock inspirado nos anos sessenta e alkaline trio nos intervalos.

Porque a gente gosta e porque a Aline merece.

Fábrica

Ouvindo desde o mais pesado hardcore à bossa nova e ao pop, os empregados dessa Fábrica de Refrães conseguiram unir tudo isso e trabalhar bem. O som tem melodia e a maioria das músicas fala de amor de uma maneira inteligente. Num concurso de bandas estaduais que priorizava a composição eles chegaram as semi-finais, concorrendo com grandes nomes catarinenses.
Espere uma bela apresentação, com direito a covers de Los Hermanos, Beatles e muita diversão.

Onde? Quando? Que horas?

Fábrica do Refrão + Macaco Alado + Dinossauro no Plano B, sexta-feira (29/08) a partir das 21:30h

Por Daya Estevam

High Tech Sushi ( ハイテクな寿司 )

O quê: Sushi + Música Eletrônica

Quando: Quarta 27

Onde: no Plano

Quem: SushiGirl Joelma (Myoshi) + DJs Lorenz Rojas (Residente) e Douglas Garcia

Cardápio Musical: House nas suas mais diversas variações (DeepHouse, TechHouse, Prog,
Electro-House, Minimal, FidgetHouse ) e algum Maximal.

Horário: SushiBar 21:30 às 23:30 DJs: 21:30 às 2am

Preços: Sushi R$15 coma à vontade R$5 porta

Sayonara Arigatô Kampai.

Palavras

Inspirada na Revolução Americana (1776) e nas idéias filosóficas do Iluminismo, a Assembléia Nacional Constituinte da França revolucionária aprovou em 26 de agosto de 1789 a Delaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos e um preâmbulo os ideiais libertários e liberais da primeira fase da Revolução Francesa. Pela primeira vez são proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do Homem (ou do homem moderno, o homem segundo a burguesia ) de forma ecumênica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para a Constituição Francesa que por sua vez foi inspiração para as constituições de diversos Estados modernos. Também foi base da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU.

Sabemos, contudo e porque a história conta e a gente não é burro, que palavras são palavras são palavras. Apesar de estar tudo bonitinho no papel há 219 anos, negros continuaram escravos por muito tempo, mulheres subjugadas e a raça, nacionalidade, credo e as opções de cada um continuam sendo desculpa para a opressão econômica e social.

Declarações não colocam o mundo em ordem porque não há como ou porque colocar o mundo em ordem. Palavras podem ser vazias nesse sentido, mas não podemos subestimar o poder libertário da poesia e da literatura em geral.

Por isso, vale ler o texto abaixo.

Plano B é opinião. Cada um com a sua.

Se você quiser uma revolução

Leia Darryl Allan Levy, no www.planobwords.blogspot.com

Rock-Ola

As segundas-feiras são muitas vezes cruéis. É o dia onde entramos em choque com o sistema, com a realidade do cotidiano.

Contudo,

Para quem sabe viver com sabedoria, todo dia é dia para se sentir bem entre os amigos, para um pouco de filosofia de bar, e para o saudável questionar se afinal tudo vale à pena.

Segunda-feira é dia de rock no Plano B. Não aquele rock chato esgotado que toca nas rádios, mas o rock que nas suas diversas variações – new rock, punk rock, indie rock ou rock’n roll – fala o que você quer dizer na intensidade que você quer ouvir.

Sem compromisso.

Hoje é Rock-Ola no Plano B. A gente até faz a Patrícia mais barata para não pesar no bolso ( Quatro por dez, dois e cinqüenta cada ).

O ouvido é seu. A sede é sua. O Plano está aberto a partir das 21:30.

( A Rock-Ola Manufacturing Corporation foi durante muitos anos o principal fabricante de jukeboxes nos Estados Unidos. O nome Rock-Ola foi cunhado em 1935, duas décadas antes do surgimento do rock and roll e há quem diga que a marca tenha inspirado o termo.
Os jukeboxes nunca foram exatamente populares no Brasil, mas são encontradas em quase todos os bares e em diversas lanchonetes nos EUA onde não são apenas decoração. )

Quando a Arte Transcende O Gênero e o Estilo

Anticon é um selo independente de San Francisco, CA, fundado em 1997. É coletivamente administrado por sete artistas-sócio-fundadores e um gerente. Os músicos que são lançados ou que se associam Anticon são conhecidos como a Coletiva Anticon.

A linha de artistas que faz parte do selo já foi descrita como “o equivalente do hip hop ao post-rock” ou como um “hip hop avant-garde”, também chamado de “avanthop”. Os lançamentos incluem material criado por seus membros, afiliados e sua extensa família musical.

Apesar de a Anticon originalmente ter existido dentro dos círculos do Abstract Hip Hop, os fundadores se tornaram pouco a pouco apenas tangencialmente relacionados com o Hip Hop e o selo começou os últimos anos a lançar música nos gêneros indie rock e eletrônica.

Artistas que fazem parte da Anticon são das Costa Oeste e Leste dos E.U.A, do meio oeste daquele país e mais recentemente do Canadá e do Reino Unido.

Estes músicos se apresentam solo ou em grupo, já que as colaborações tanto dentro quanto fora da Coletiva são freqüentes. De qualquer forma, a própria Coletiva evoluiu ao longo do tempo em um grupo de artistas que, apesar de compartilharem uma mesma qualidade independente, progressiva e frequentemente desafiadora, exploram diferentes estilos musicais incluindo o eletrônico e o rock. Muitos dos artistas da Anticon fazem partes de múltiplos selos e alguns até possuem seus próprios selos através dos quais lançam seu material.

O selo também organizou diversas exposições de artes visuais de vários artistas da Coletiva.

Definitivamente vale a pena dar uma curtida no site do selo, e se você freqüenta o Plano B vai ouvir mais e mais falarmos dessa galera.

http://www.anticon.com

Bukowski

Bukowski sobre como se tornar um bom escritor, no Plano B Words.

Link ao lado ou www.planobwords.blogspot.com

Abra uma cerveja and enjoy.

Electro Funk

Camboja Motel tem sua origem In Vitro nas misturas sonoras de Claus Pupp, vocalista da banda Supergatas, enquanto mixava o primeiro disco do grupo. O efeito colateral desta fértil mistura deu a luz ao Combo Electro Post PFunk Modern Rock. Ciente de possíveis seqüelas e além do nome inexplicável, convidou seus parceiros de rotina Desirée, Alexandre e Veri a adotar Camboja Motel. In Vivo eles apresentam músicas excepcionais com instrumentos e apetrechos eletrônicos diversos.

As influências da banda fazem tanto sentido quanto se deve fazer: Run DMC, Devo, Marvin Gaye, Slayer, N.W.A., B52´s, Stevie Wonder, Dead Kennedys.

Camboja Motel muito interessante, em setembro, em live act, no Plano.

MySpace URL:
http://www.myspace.com/cambojamotel

Astronauta

Será assim tão fútil querer ser genial

Serão irreais os ideais de um homem como eu que

Por motivação subjacente tenta

Afastar-se de um sofrimento que sente

E a cada dia

Eu anseio por voar

Olhando para um céu que só deus, dizem

Pode tocar e eu disse a deus que perdi as minhas asas

No ventre de minha mãe e em sonhos e orações

E em tardes bêbadas e noites

Que mal posso lembrar

Eu pedi a deus que devolvesse as minhas asas

Pois meus braços estão cansados

E um dia

Eu e meus amigos estávamos

Batendo nossos braços

Tentando voar

Cansados

De tanto ejetar

Latas de cervejas de nossas mãos

Ao cosmo

Tentando voar

Tentando tocar deus e o céu e com tamanha religiosidade

Quem precisa de igreja?

Falando em línguas tão claras e óbvias sentindo-nos mais vivos

Mais do que nós mesmos

E por fim vomitando tanta vida sobre a calçada dura

Tentando conhecer deus

O universo tentando conhecer deus

Enquanto matamos uns aos outros e a nós mesmos

Até que nossas asas finalmente se abram

E nos tornemos mais do que humanos

Pois ser humano não basta

Não basta quando eu olho para as estrelas e penso deus

Tudo o que eu queria

Era ser

Teu astronauta

Words: Drigo

Arte: Derek Hess

Derek Hess

A carreira criativa de Derek Hess cresceu primordialmente a partir de sua habilidade em expressar emoção nas cenas do rock alternativo, independente e no hardcore dos anos 90. Seus pôsteres são conhecidos pelo humor e ironia, com o objeto artístico geralmente sendo frequentemente utilizar o nome da banda como inspiração.

Seu trabalho é bem conhecido pelos entusiastas da arte de encartes de CDs e fliers. Hess produziu arte para bandas tais como In Flames, From Autumn to Ashes e NOFX.

Sua arte recentemente começou a se expandir para o mundo das Belas Artes e hoje faz parte permanente do acervo do Rock and Roll Hall of Fame. A maioria da arte de Hess é feita com caneta tinteiro combinados com tinta acrílica.

Ele também possui seu próprio catálogo de roupas, Strehess Clothing.

http://www.derekhess.com/

Nervoso

Fidget House é um estilo de House Music que incorpora outros estilos musicais como o Breakbeat e o UK Garage.

Com uma batida 4/4 e um estilo “cortado” que contrasta com outros gêneros tais como a progressive house e o trance. A forma como o Fidget se difere da house music tradicional é que geralmente descarta solos de percussão, desta forma encorajando um estilo de mixagem mais cortada do que misturada entre os DJs. Outros elementos comuns no Fidget incluem samples vocais e uma linha de baixo (bassline) proeminente que frequentemente se transformam em um pitch ( tom alto, agudo ou grave ) ao invés de progredir em semi-tons.

Com ênfase maior em ritmo e linha de baixo do que em harmonia e melodia, as raízes do Fidget House estão no Chicago House. As fincadas de sintetizador e os samples vocais são remanescentes das Raves e do UK Garage.

O termo fidget ( em inglês - mover-se nervosamente ou aleatoriamente) foi cunhado pelos DJ/produtores Jesse Rose e Switch, aparentemente como uma piada, em referencia ao estilo “cortado” desse gênero.

Exemplos de selos que trabalham com esse estilo incluem Dubsided, PottyMouth and Counterfeer. Expoentes desse gênero incluem Jessé Rose, Switch, Trevor Loveys, Hostage, DJ Flame, Sinden, Hervé, Duke Dumont, Byran Cox, Foamo, Fake Blood, Supabeatz, Crookers, The Bloody Beetroots, Stereo Heroes, Lee Mortimer, Phonat, Stupid Fresh, Gaëtan, Pette Vaydex, The Bulgarian, Detboi, 3 Is A Crowd, Lars Moston, Brabe,Clark able, Riva Starr, Twocker (Calvertron and Will Bailey), Boy 8-Bit, Jaimie Fanatic and Ziggy Slezak.

Fidget House também é referido como Wonk e pode ser conferido nas Quartas Feiras no Plano, nos sets de Lorenz Rojas.

Como chegar no Plano

Link para o Google Maps:

<http://maps.google.com.br/maps?saddr=Crici%C3%BAma+-+SC&geocode=&dirflg=&daddr=conego+anibal+maria+di+francia&f=d&hl=pt-BR&sll=-28.580904,-49.369812&sspn=0.516143,1.230469&ie=UTF8&z=15>

Endereço de origem: Criciúma - SC ( Terminal Central )

Endereço de destino: R. Cônego Aníbal Maria Di Francia Criciúma - SC, 88804-360

Início em: Criciúma - SC

1. Siga na direção oeste na Av. Centenário em direção à R. Anita Garibaldi -

2,5 km2. Vire à esquerda na Travessa Luiz Ramires -

0,1 km3. Vire à direita na R. Henrique Lage - 21 m4. Continue na R. Cônego Aníbal Maria Di Francia -

0,4 km Chegar em: R. Cônego Aníbal Maria Di Francia Criciúma - SC, 88804-360

Mi casa. Su Casa.

High Tech Sushi

O que: Sushi à vontade e Música Eletrônica
Onde: No Plano.
Quando: Quarta-Feira Ago 20 (E todas as quartas no Plano )
Como e Quanto: Sushi à vontade R$ 15 ( opcional )
Porta R$ 5
Horário: Sushi das 21 às 23
DJs das 22 às 2

Quem: Sushi Girl Joelma ( Myoshi ), DJs Lorenz Rojas e Douglas Garcia ( ver abaixo )

Cardápio Musical: Minimal, Deep House, Electro House, Techno House e Maximal.

Sayonara Arigatô.

Nota: A arte acima é de Rodrigo Ferreira, Rio de Janeiro.

High Tech Sushi - Lorenz Rojas e Douglas Garcia

A cada semana mais gente vem trocando a televisão e o café com pão pelas noites de sushi e música eletrônica no Plano B.A partir dessa semana o Plano B apresenta o seu DJ residente para as noites de quarta-feira: Lorenz Rojas.

Lorenz já se apresentou ao lado de DJs como Fabrício Peçanha (3plus), João Lee (3plus), Radha (Nitrous Rec.) Rodrigo Ayala (Club On), Audiodice (UK), Jayden White (UK), Madrocker (UK).Os sets irreverentes e criativos de Lorenz Rojas o fazem despontar como um dos mais interessantes nomes da cena da música eletrônica local. Atualmente Lorenz aprimora sua técnica usando mixagem harmônica em seus sets, devorando conhecimento musical, como deve ser.Esta intensa vivência está lhe rendendo um enorme conhecimento dos mais variados estilos de música eletrônica. Desde Minimal, Disco, Electro, Techno até o ascendente IDM (Intelligent Dance Music) e o novo maximal, o que lhe fez ter uma impressionante bagagem musical.

Alguns dos seus produtores favoritos são: Phonique, Mark Ronson, Lindstrom, Booka Shade, Daft Punk, Deadmau5, Eric Prydz, The Crookers, James Zabiela, Gui Boratto, Oliver Koletzki.High-Tech Sushi: Quartas Feiras no Plano. Sushi à vontade + música de qualidade.

Nesta quarta Lorenz tem como DJ convidado Douglas Garcia ( Deep House, Tech-House e ElectroHouse ).

Escute mais música. Coma melhor. O ouvido é seu, a fome é sua. O compromisso é do Plano

Gus Van Sant, Skate e Confusão

Gus Van Sant (Elefante e Last Days) retoma em Paranoid Park (2007) sua linha de experimentação artística. O longa-metragem é uma oportunidade para o público apreciar o talento de Van Sant em uma proposta minimalista. Seu novo filme foi feito com um orçamento modesto e encenado em Portland com atores não profissionais convocados no Myspace - o que não é problema, já que o elenco, na verdade, é uma das ferramentas que ele utiliza para expressar suas idéias.

Vencedor do prêmio do 60º Aniversário no Festival de Cannes 2007, o longa gira em torno de um adolescente skatista de 16 anos. Certo dia, Alex mata acidentalmente um agente de segurança nas proximidades de Paranoid Park, área em Portland onde skatistas treinam suas manobras. Alex decide não contar o que aconteceu a ninguém. Mas a sua vida, antes bastante normal, entra numa espiral de confusão, estratégias de acobertamento e culpa.

O roteiro é baseado no romance homônimo de Blake Nelson e, partindo desse argumento, Van Sant aproveita a trama para traçar um painel sobre a alienação que impera na adolescência. Ao mesmo tempo em que o jovem encara a culpa e o medo por ter cometido um acidente fatal, este ato desencadeia uma série de conflitos morais internos pontuados com dilemas.

Na busca dessa reflexão, o cineasta usa uma narrativa fragmentada em que passado e presente se mesclam. Ele não está preocupado em solucionar o crime, mas sim apresentar como a juventude está desconectada da realidade e à procura de afeto. Percebe-se isso através das relações de Alex, produto de uma família partida. Seus pais estão se divorciando e sua forma de encontrar alguma emoção genuína é através do skate. Os skatistas em Paranoid Park são uma forma de metáfora sobre a falta de comunicação, mesmo em um ambiente eufórico. Eles estão reunidos, mas não há diálogos entre eles. Essa maneira de se relacionar está presente durante toda a projeção, até mesmo quando Alex está com a sua namorada ou outras meninas. Diálogos são substituídos por imagens que capturam um estilo de vida. O único complemento é uma narração feita por Alex para ilustrar seu diário sobre os acontecimentos.

Essas intenções são corroboradas tecnicamente através do excelente trabalho de fotografia de Christopher Doyle (colaborador do cineasta Wong Kar Wai). São longas tomadas em 35mm em que a câmera flutua em volta dos atores. O complemento vem através das seqüências feitas em super 8 por Rain Kathy Li, e que mostram os skatistas em ação. Van Sant ainda trabalha com cores, ritmos e o slow motion como forma de flertar com o drama e a emoção.

A trilha sonora também recebeu os devidos cuidados. São músicas de vários estilos que passeiam pelo clássico, thrash metal, country, jazz, entre outros gêneros. Em alguns casos as canções mudam em segundos na mesma cena, clara ilustração da influência do iPod hoje em dia.

Por Mario Abadde


Nota do Blog: Já está disponível na Video Beta.

Modest Mouse

Tá de bobeira? Tem fones de ouvido à mão? Larga o MSN um pouco.

Dica rápida - Para assistir vídeos do Modest Mouse: http://www.modestmousemusic.com/

(Clique em “Media”)

Papo Cabeça

O link Plano B Words levará a outra dimensão do Blog. Na verdade se trata de um novo Blog, onde serão publicados com mais liberdade textos, poesias ou meras divagações literárias. Eu escolhi fazer desta maneira para não deixar este Blog “pesado”.Desta forma eu me reservo o direito e a liberdade de postar o quanto e o que eu achar que vale e ainda assim manter esse espaço dinâmico e leve.

Ou seja, ali o papo é mais cabeça. Quem tá afim, entra.

Uma música por dia.

Entretenimento com contexto e conteúdo.

É parte de nossa missão nos tornarmos uma fonte confiável de conteúdo excepcional, e de criarmos formas de disponibilizar esse conteúdo garantindo uma maior exposição aos artistas e oferecer mais escolhas aos nossos freqüentadores.

Dentro dessa proposta, partir de agora rola uma banda nova por dia no Blog do Plano B. Basta clicar no widget ao lado para escutar. É só escolher o estilo.

Escute mais música. O ouvido é seu. O compromisso é nosso.

High Tech Sushi: Lorenz Rojas

A cada semana mais gente vem trocando a televisão e o café com pão pelas noites de sushi e música eletrônica no Plano B.

A partir dessa semana o Plano B apresenta o seu DJ residente para as noites de quarta-feira: Lorenz Rojas.

Lorenz já se apresentou ao lado de DJs como Fabrício Peçanha (3plus), João Lee (3plus), Radha (Nitrous Rec.) Rodrigo Ayala (Club On), Audiodice (UK), Jayden White (UK), Madrocker (UK).

Os sets irreverentes e criativos de Lorenz Rojas o fazem despontar como um dos mais interessantes nomes da cena da música eletrônica local. Atualmente Lorenz aprimora sua técnica usando mixagem harmônica em seus sets, devorando conhecimento musical, como deve ser.

Esta intensa vivência está lhe rendendo um enorme conhecimento dos mais variados estilos de música eletrônica. Desde Minimal, Disco, Electro, Techno até o ascendente IDM (Intelligent Dance Music) e o novo maximal, o que lhe fez ter uma impressionante bagagem musical.

Alguns dos seus produtores favoritos são: Phonique, Mark Ronson, Lindstrom, Booka Shade, Daft Punk, Deadmau5, Eric Prydz, The Crookers, James Zabiela, Gui Boratto, Oliver Koletzki.

High-Tech Sushi: Quartas Feiras no Plano. Sushi à vontade + música de qualidade.

Escute mais música. Coma melhor. O ouvido é seu, a fome é sua. O compromisso é do Plano

Sobre Maltines, e como começar um Blog.

Rola nessa Sexta, show com a banda Maltines, de Floripa. Indie, indie-rock, pop. Não me atrevo a categorizar sons e muito menos bandas a não ser que elas se categorizem antes.

A partir daí já é com elas.

O que importa é que eu gostei do que escutei, embora não conheça a fundo. Não são todas as bandas que tocam no Plano B que me agradam, e nem deve ser assim. Mas quando a banda me interessa eu faço questão de deixar todo mundo saber, porque é assim que deve ser.

Vai rolar também um acústico com o Gillian, o Sargento e o Tadeu (em ordem alfabética aqui). Até ontem ao menos um terço da turma de amigos (palavras do Shipa), não sabia a respeito do acústico ( esse terço, no caso, sendo o Gillian ). Mas a improvisação crê no caos, e só a partir do caos a gente cria. Apesar de que o trabalho (e ensaiar) compensa, a gente bem sabe que nem sempre deus ajuda quem cedo madruga. Portanto, acreditem que o acústico vai sair legal, porque o universo sim conspira a favor de quem é do bem, e esses três são.

E assim começa o Blog do Plano B. Eu (Rodrigo) não sei muito sobre blogs, portanto começa assim, meio tosco, mas com os nobres intuitos de informar, reclamar e compartilhar o que acontece, o que permeia e o que inspira o Plano B, ou a parte dele que me toca.

Mais gente vai ser chamada para escrever aqui. Eu vou tentar compartilhar o que tem me interessado, na música, na literatura, nas ruas, em seus momentos de sanidade, ou na falta dela.

Vai rolar poesia também, e opiniões clamando por serem discutidas e desafiadas, porque é só assim que deve ser.

Avemos Blog.