terça-feira, 26 de agosto de 2008

Palavras


Inspirada na Revolução Americana (1776) e nas idéias filosóficas do Iluminismo, a Assembléia Nacional Constituinte da França revolucionária aprovou em 26 de agosto de 1789 a Delaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos e um preâmbulo os ideiais libertários e liberais da primeira fase da Revolução Francesa. Pela primeira vez são proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do Homem (ou do homem moderno, o homem segundo a burguesia ) de forma ecumênica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para a Constituição Francesa que por sua vez foi inspiração para as constituições de diversos Estados modernos. Também foi base da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU.

Sabemos, contudo e porque a história conta e a gente não é burro, que palavras são palavras são palavras. Apesar de estar tudo bonitinho no papel há 219 anos, negros continuaram escravos por muito tempo, mulheres subjugadas e a raça, nacionalidade, credo e as opções de cada um continuam sendo desculpa para a opressão econômica e social.
Declarações não colocam o mundo em ordem porque não há como ou porque colocar o mundo em ordem. Palavras podem ser vazias nesse sentido, mas não podemos subestimar o poder libertário da poesia e da literatura em geral.
Por isso, vale ler o texto abaixo.
Plano B é opinião. Cada um com a sua.

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